
Essa desconfiança das pessoas de outras regiões se volta, precisamente, pela forma como tenta se sustentar um modelo de poder vetusto, anacrônico, carcomido, e todo ele lastreado de vícios remanescentes das piores práticas políticas já existentes na República, sob o comando e orientação do ex-governador Flávio Dino, que criou uma subespécie de oligarquia faminta de poder, dinheiro, prestígio, enfim, patrimonialista.
Não entendem os brasileiros, que buscam ver e conhecer o Maranhão, o porque dessa estrutura de mandonismo que tudo pode. Não compreendem a astúcia diabólica de como as mãos côncavas de tantas espertezas políticas conseguem tramar e executar métodos de controle sobre as instituições e as pessoas.
E para compreender essa 'máquina mortífera' que arrasa os sonhos e as esperanças de grande parte do nosso povo, não é tarefa de nenhuma facilidade. A tessitura desse emaranhado de poder se sustenta nos paralelos criados a partir da junção de outras tradicionais forças políticas que mandaram por muito tempo no estado, portanto, necessitando se sustentar na base do achaque político e das manobras astuciosas desses "professores de deus".
Esse quadro é muito assustador, uma vez que, como é muito natural, o veneno dessa traumática experiência política matou as sementes de mudanças que foram semeadas [pelo governador Jackson Lago], ainda que em solo nada fértil, pois, antes do final, o dilúvio da cassação o arrastou, levando com ele o sonho das transformações urgentes de que necessitamos.
Nenhuma liderança política, que tente se manter autêntica aos verdadeiros interesses dos maranhenses, conseguirá sobreviver fácil ante o poderio institucionalizado dos comunistas de araque. Os interesses do grupo do senhor Flávio Dino sempre tentará suplantar e esmagar os movimentos que tiverem por objetivos contrariá-lo, e ele mostrará concretamente isso, caso eleito senador, quando então haveremos de ter a versão VITODINO no Maranhão [espécie de Vitorino Freire do momento].
Não é impossível imaginar-se uma perspectiva de alteração desta realidade. Logo, vemos agora, com a cara de filho do povo, um jovem político [Senador Weverton Rocha], que está desafiando o velho regime estabelecido, e inicia uma grande missão que é liderar o Maranhão em busca da construção de dias mais felizes para a sua gente. E ele sabe que, aqueles que se prontificam como alternativa ao modelo exclusivista do senhor Dino, atraem os cacoetes e o ódio dos atuais donos do estado, que aparentam possuir pendores democráticos, todavia, numa ligeira leitura de suas histórias de vida, constatam-se práticas autoritárias e de defensores dos privilégios e benesses que o poder possibilita, além de se imaginarem os únicos sábios da terra.
É preciso que um filho do povo, vindo das agruras e das lutas de nossa gente, com disposição para destruir as malandragens da provinciana política do Maranhão, combativo, corajoso e detentor de uma visão ampla dos graves problemas do estado, assuma essa missão de liderar, com a maioria do povo, a transformação sonhada e urgentemente necessária ao Maranhão.
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Petrônio Alves
Advogado e Jornalista
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