As avaliações que estão sendo aferidas acerca da realidade político-administrava das gestões recém encerradas levavam-nos a repensar em torno dos graves infortúnios promovidos pelo instituto da reeleição para os cargos executivos.
O desastre, a roubalheira, os desvios de finalidade dos recursos públicos, enfim, a irresponsabilidade dos prefeitos é um quadro muito trágico, e que desafia a capacidade dos órgãos técnicos que fiscalizam a aplicação do dinheiro público, bem assim, do Ministério Público e da Justiça, enquanto instituiões de fiscalização e aplicação das leis.
Os prefeitos se elegem, em grande escala, sem um Programa de Gestão. Apresentam perante a Justiça Eleitoral apenas umas poucas linhas escritas. Na verdade, no momento em que se confirma o resultado da eleição, os eleitos já se voltam para uma perspectiva de reeleição.
Atravessam o período de quatro anos realizando o mínimo em favor da coletividade, enquanto se preocupam com seus interesses particulares, e de grupos que se formam em torno da administração para esta saqueá-la, quase sempre com a colaboração das mãos do desalmado chefe do executivo municipal.
É preciso analisar muito bem se o instituto da REELEIÇÃO não é um estímulo a essas práticas predatórias; se não é um grande incentivo aos desmandos administrativos, principalmente, quando o tal gestor que estar findando o mandato, percebe que poderá não ser reconduzido ao posto, daí se volta contra o potencial vencedor do pleito, utilizando-se do cargo para tentar inviabilizar a futura administração, o que termina por acontecer, refletindo-se negativamente tais atitudes em face dos interesses públicos e da população.
Portanto, é necessário se avaliar o FIM DA REELEIÇÃO, para todos os postos executivos, como forma de desestimular a falta de compromisso e a irresponsabilidade de muitos que conseguem abusar da boa-fé do eleitor.
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Petrônio Alves
Algo que foi estruturado como forma de consagrar a pessoa do gestor público que, no primeiro período, houve-se em reorganizar a estrutura do poder executivo municipal, e reduzir os grandes problemas e, de complemento, no mandato seguinte, ver frutificar o modelo administrativo inaugurado; tornou-se a luz no fim do túnel para o despenhadeiro que se instala antes do dia 31 de dezembro, do último ano de mandato, como verdadeiro últimos momentos dos instantes finais.
O desastre, a roubalheira, os desvios de finalidade dos recursos públicos, enfim, a irresponsabilidade dos prefeitos é um quadro muito trágico, e que desafia a capacidade dos órgãos técnicos que fiscalizam a aplicação do dinheiro público, bem assim, do Ministério Público e da Justiça, enquanto instituiões de fiscalização e aplicação das leis.
Os prefeitos se elegem, em grande escala, sem um Programa de Gestão. Apresentam perante a Justiça Eleitoral apenas umas poucas linhas escritas. Na verdade, no momento em que se confirma o resultado da eleição, os eleitos já se voltam para uma perspectiva de reeleição.
Atravessam o período de quatro anos realizando o mínimo em favor da coletividade, enquanto se preocupam com seus interesses particulares, e de grupos que se formam em torno da administração para esta saqueá-la, quase sempre com a colaboração das mãos do desalmado chefe do executivo municipal.
É preciso analisar muito bem se o instituto da REELEIÇÃO não é um estímulo a essas práticas predatórias; se não é um grande incentivo aos desmandos administrativos, principalmente, quando o tal gestor que estar findando o mandato, percebe que poderá não ser reconduzido ao posto, daí se volta contra o potencial vencedor do pleito, utilizando-se do cargo para tentar inviabilizar a futura administração, o que termina por acontecer, refletindo-se negativamente tais atitudes em face dos interesses públicos e da população.
Portanto, é necessário se avaliar o FIM DA REELEIÇÃO, para todos os postos executivos, como forma de desestimular a falta de compromisso e a irresponsabilidade de muitos que conseguem abusar da boa-fé do eleitor.
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Petrônio Alves
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