segunda-feira, 30 de julho de 2012

CONTAMINAÇÃO GERADA PELO DISTRITO INDUSTRIAL DE SÃO LUIS ADOECE MORADORES !!

Gestada por um ex-funcionário da Alumar, a Politica Industrial do governo do Maranhão em especial aqui se tratando do Distrito Industrial de São Luís-DISAL, e consubstanciada pelos questionáveis tipos de Licenciamentos concedidos pela famigerada pasta Ambiental do mesmo governo, em conjunto tem demonstrado total desinteresse pela questão Socioambiental e Sanitária direta e indiretamente envolvida.
Vale ressaltar o descumprimento quanto a uma das exigências constantes em diplomas legais expedidos nos anos 1970 quando da cessão do aforamento e domínio útil das terras das glebas Tibiri-Pedrinhas e Itaqui-Bacanga ao governo do Maranhão, determinando que as populações existentes no perímetro do DISAL e Zona Portuária do Itaqui, deveriam ser realocadas para uma área do Arraial de São Felix, São Joaquim, Aracáua e Anajatíua, Comunidades de pequenos produtores rurais na região de Quebra-Potes.
E como nada fora providenciado diante da acelerada implantação e funcionamento no DISAL de atividades industriais geradoras de resíduos tóxicos e altamente tóxicos, os Vereadores de São Luiz por vários anos provocados, suspeita e igualmente se mostraram desinteressados em promover uma Audiência Publica ou mesmo uma Comissão de Inquérito Parlamentar, em respeito a Saúde das populações envolvidas, as quais em Comunidades continuam até o momento presente a mercê da poluição e contaminação gerada pelo processo de industrialização da bauxita(Alcoa), do transporte e beneficiamento do ferro(Vale), da produção de energia elétrica(MPX), da produção do asfalto, do armazenamento e distribuição dos derivados de combustíveis fósseis(Petrobras).
Esses ditos homens públicos travestidos de “vereadores”, querem mais uma vez enganar o eleitorado ludovicense, até porque nada têm a apresentar que fizeram de positivo no mandato que se finda, e mesmo assim querem um novo mandato passando por cima da obrigatoriedade desta especifica discussão. Entretanto, optaram por ficar eleitoreiramente a sombra da omissão do Ministério Publico estadual e federal, Defensoria Pública, Assembleia Legislativa/MA, Ordem dos Advogados do Brasil/MA, enquanto as populações envolvidas já apresentam graves patologias decorrentes dos resíduos tóxicos e altamente tóxicos, presentes na Atmosfera, no Meio Ambiente, no Solo, no Lençol Freático e nos Recursos Hídricos inclusive nos marinhos.
 *(frente comunitária da gleba tibiri-pedrinhas e movimentos sociais, frecom.tp@hotmail.com *)

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