Balança Comercial tem menor superávit para
agosto em 11 anos
Saldo ficou positivo em
US$ 1,2 bi; no ano, ainda há déficit de US$ 3,7 bi, o pior resultado para o
período desde 1995
BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,2 bilhão em agosto. É o menor saldo para o mês desde 2002, quando foi registrado superávit de US$ 1,583 bilhão. O resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas.
Nos primeiros oito meses do ano, contudo, o saldo do comércio exterior ainda está deficitário em US$ 3,764 bilhões, ante superávit de US$ 13,149 bilhões em igual período do ano passado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado do ano até agosto é o pior para o período desde 1995, quando o acumulado dos primeiros oito meses foi déficit de US$ 4,127 bilhões.
Segundo os dados do Ministério, as exportações no acumulado do ano somam US$ 156,655bilhões. Por outro lado, as importações somam US$ 160,419 bilhões.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, afirmou que o déficit da balança comercial brasileira é "conjuntural" e é explicado pela conta petróleo, que tem saldo negativo de US$ 16,368 bilhões no acumulado do ano até agosto.
Godinho ainda previu melhora na conta petróleo até o fim de 2013. "Nós esperamos aumento da produção de petróleo, das exportações de petróleo e redução das importações de petróleo", disse. "Com o aumento da produção, parte dela será refinada dentro do País, o que reduzirá importações", explicou.
O secretário disse que o comportamento do câmbio (de alta do dólar em relação ao real) "é muito recente" e que ainda não foi verificado nos resultados de agosto. "Se o câmbio se mantiver no patamar atual, é possível que impacte a balança comercial. No curto prazo, a tendência é de redução nas importações, que se concentra em bens de consumo. No médio prazo, temos tendência de aumento de exportações, que varia de acordo com o setor, pois os setores respondem de forma muito diferente à questão cambial", disse.
Tarifa de importação.
BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,2 bilhão em agosto. É o menor saldo para o mês desde 2002, quando foi registrado superávit de US$ 1,583 bilhão. O resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas.
Nos primeiros oito meses do ano, contudo, o saldo do comércio exterior ainda está deficitário em US$ 3,764 bilhões, ante superávit de US$ 13,149 bilhões em igual período do ano passado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado do ano até agosto é o pior para o período desde 1995, quando o acumulado dos primeiros oito meses foi déficit de US$ 4,127 bilhões.
Segundo os dados do Ministério, as exportações no acumulado do ano somam US$ 156,655bilhões. Por outro lado, as importações somam US$ 160,419 bilhões.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, afirmou que o déficit da balança comercial brasileira é "conjuntural" e é explicado pela conta petróleo, que tem saldo negativo de US$ 16,368 bilhões no acumulado do ano até agosto.
Godinho ainda previu melhora na conta petróleo até o fim de 2013. "Nós esperamos aumento da produção de petróleo, das exportações de petróleo e redução das importações de petróleo", disse. "Com o aumento da produção, parte dela será refinada dentro do País, o que reduzirá importações", explicou.
O secretário disse que o comportamento do câmbio (de alta do dólar em relação ao real) "é muito recente" e que ainda não foi verificado nos resultados de agosto. "Se o câmbio se mantiver no patamar atual, é possível que impacte a balança comercial. No curto prazo, a tendência é de redução nas importações, que se concentra em bens de consumo. No médio prazo, temos tendência de aumento de exportações, que varia de acordo com o setor, pois os setores respondem de forma muito diferente à questão cambial", disse.
Tarifa de importação.
Godinho disse que a Câmara de Comércio Exterior
(Camex) terá que definir, na próxima semana, se o Brasil manterá a lista de
exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), criada no ano passado para elevar tarifa
de importação.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já anunciou que a lista não será renovada e que os 100 produtos incluídos na relação voltarão a ter a alíquota original a partir de 1º de outubro. "A Camex terá que definir o que fazer com o instrumento. O ministro Mantega anunciou o desejo de que os 100 itens não sejam renovados. Agora haverá um debate na Camex para ver o que será feito", disse.
Godinho afirmou que não sabe se todos os 100 produtos terão a redução do Imposto de Importação. "Será objeto de deliberação pelos ministros da Camex. Até que a Camex decida o que será feito, não temos encaminhamento para o tema", afirmou.
O secretário não descartou a possibilidade de a lista ser usada para elevar Imposto de Importação para outros produtos. A redução da tarifa de importação para os 100 produtos foi anunciada por Mantega como uma forma de baratear o custo dos insumos para a indústria e evitar aumento de preços.
Fonte: Laís Alegretti e Renata Veríssimo, da Agência Estado
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já anunciou que a lista não será renovada e que os 100 produtos incluídos na relação voltarão a ter a alíquota original a partir de 1º de outubro. "A Camex terá que definir o que fazer com o instrumento. O ministro Mantega anunciou o desejo de que os 100 itens não sejam renovados. Agora haverá um debate na Camex para ver o que será feito", disse.
Godinho afirmou que não sabe se todos os 100 produtos terão a redução do Imposto de Importação. "Será objeto de deliberação pelos ministros da Camex. Até que a Camex decida o que será feito, não temos encaminhamento para o tema", afirmou.
O secretário não descartou a possibilidade de a lista ser usada para elevar Imposto de Importação para outros produtos. A redução da tarifa de importação para os 100 produtos foi anunciada por Mantega como uma forma de baratear o custo dos insumos para a indústria e evitar aumento de preços.
Fonte: Laís Alegretti e Renata Veríssimo, da Agência Estado
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